Mar de vulgaridades...

Chegamos ao ponto G; ao ponto mais alto, ao cume da vulgaridade ao assistirmos em cadeia nacional a uma tentativa de estupro protagonizada por dois participantes do BBB 12. Ela que não queria dar e ele que não tinha condições de comer; afinal, uma pergunta se a audiência se dá pelo bizarro, pela falta de ética, de pudor frente às câmeras instaladas no cenário do reality show, alguém está enganando e alguém está sendo enganado. Nenhum dos brothers envolvidos no ato em questão pode ser punido ou considerado culpado pelo ato acontecido ou não na frente das câmeras, estarrecendo o país e a mídia sensacionalista que não tem mais o que fazer, senão perder o seu tempo em divulgar e alardear farsas como esta, com o único propósito de causar impacto no seio da sociedade brasileira tão perdida nas suas próprias mazelas, vivendo seus próprios fantasmas frente às dificuldades diárias com a violência urbana, a violência institucional, a violência cultural, a violência social.
Vivemos o nosso dia-a-dia ouvindo a mídia nos chamando de burros e incompetentes com seus produtos empurrados goela abaixo e à cada dia nos tornando mais passivos e mais distantes das manifestações de luta pelo bem estar social. É um acidente aqui, incidente alí e o reincidente mostrando a sua cara de pau, pondo a vida da gente num mar de abrolhos e seus perigos, sem que vejamos a luz de um farol a nos guiar, para que a nossa nau possa navegar com tranquilidade e segurança, neste que é o mar desta vida.
Não neste mar de vulgaridades e obscenidades que as redes de Televisão brasileira querem nos colocar com seus programas de 5ª categoria e de nenhum valor cultural.

Edilberto Abrantes.

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