SEM ÁGUA, SEM VIDA!

Rio Piranhas
Tem coisas que nos deixam  frustrados, irados. Uma dessas coisas é quando vemos nos jornais e sites de nossa região ou até mesmo naquilo que é notícia ou reportagem em programas sensacionalistas de emissoras de rádio locais, falando a respeito da escassez de água nos açudes de São Gonçalo e Boqueirão, e da queda no abastecimento à população ou até mesmo da falta de água para irrigação. Cobra-se muita água para abastecimento das cidades e para irrigação de grandes plantações da cultura do Coco em nossa região.
Fala-se na saturação do açude, na evaporação de suas águas pela ação do tempo,  na falta de chuvas em torno da cabeceira dos mananciais, usando meios sofisticados para obtenção de dados, coletas de material para estudo deste grave problema hídrico pela AESA (Agência Estadual das águas), através de Drones, mapeamento via Satélite, etc.
O que não se viu ainda foi uma discussão séria e providencial sobre o grave problema hídrico que ora atravessamos na região, e que é um grande problema nacional, a falta de água para abastecimento humano. É um problema grave? gravíssimo. Estamos discutindo o problema? Não! É necessário discutir este problema? levá-lo para as cidades, para a zona rural? para os gabinetes? para o meio da rua? para as escolas? É necessário conscientizar o cidadão sobre o assoreamento de nossos mananciais? sobre a necessidade de resgate da mata ciliar de nossos rios e mananciais? restaurar nascentes e córregos através do resgate à mata ciliar trazendo à tona os veios d'água e a preservação de nosso lençol freático? É necessário a despoluição de nossos rios? o que estamos fazendo para resolvger estas questões tão emergenciais e que podem reverter gradativamente este problema tão grave da escassez de água? São questionamentos relevantes e precisamos mobilizar a todos em torno de um bem tão precioso e vital para a nossa sobreviência.
Nossos mananciais, açudes e grandes represas estão secando, é uma realidade. A demanda por água é uma questão social e hoje é um grande problema para o mundo, não só para nossa região.
Precisamos nos mobilizar para reverter o mais rápido possível esta deficiência hídrica. Temos tempo? não.
Temos que sair dos nossos gabinetes, escritórios; temos que convocar professores, industriários e comerciários; agricultores e trabalhadores; os panfletários, os descontentes, os partidários e os apartidários, os políticos e apolíticos, os créus e os incréus. Sejamos todos índios nesta hora, sem facções, sem cores, sem preconceitos e diferenças, todos unidos por um bem comum: ÁGUA! que pode faltar em nossas torneiras para saciar a nossa sede, para refrescar o nosso banho, para cultivar o nosso alimento.
Chega de sensacionalismo! Água, Economizar Já, preservação e consumo. Este é o nosso lema. Ainda dá tempo. Só depende de nós. Vamos trabalhar para economizar. Vamos conscientizar a população pela preservação de nossos mananciais e resgatar a mata ciliar em nossos rios e riachos. Sem água, sem vida.

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