A cultura do povo, como ela é...

A cultura brasileira está em um constante processo de formação, embora os especialistas digam que não, e tenha uma opinião diferente de que o Brasil seja um celeiro de ladrões, corruptos e espertalhões - políticos mal intencionados e sujos; com uma justiça morosa, embora bem remunerada. O poder executivo refém dos interesses escusos de grupos empresariais financiadores de campanhas eleitorais e, um legislativo que mais parece um covil de raposas ávidas para morder o traseiro do erário público.
Desde muito tempo vivenciamos a cultura de uma forma, que se é do estado não presta, e tem que acabar. O patrimônio público é nosso, é meu é seu? é de todo aquele que exerce no serviço público uma função de gestor.
Leis são criadas todos os dias para a formação de uma cultura social, em que o cidadão seja beneficiado em sua forma mais ampla, integral, mas infelizmente não são aplicadas e, vão enchendo arquivos de repartições públicas e juizados e promotorias, sem que sejam efetivadas.
Somos o país que mais leis cria no mundo.Temos leis para tudo, mas, nossos idosos continuam apanhando na rua, sofrendo violência física nas esquinas, nos postos de saúde, em casa e nas agências bancárias.
Apesar de tantas leis, não temos uma lei de educação voltada para o idoso; uma lei específica para a sua educação depois de tanto dedicar a sua força de trabalho na sua fase produtiva e em consequência disto, seja esquecido pelo estado e pela sociedade na sua aposentadoria.
Somos uma sociedade tão alheia à contemporaneidade, que na maioria das escolas brasileiras, o corpo de docentes, de professores tem uma falsa ideia do que seja a atribuição do Conselho Tutelar, ou seja, a defesa de crianças e adolescentes. O conselho Tutelar quando é chamado para uma ocorrência  em uma escola, na sua grande maioria é para advertir ou pressionar crianças e adolescentes; na visão dos educadores o conselheiro tutelar tem que amedrontar, policiar e punir jovens infratores. Não é função do conselho tutelar punir, mas proteger, garantir os direitos de crianças e adolescentes. o que os conselheiros não fazem e procuram alertar a população sobre o real papel do conselho, que é o de proteger, assegurar direitos de crianças e adolescentes contra maus tratos e violência.
Estamos vivendo uma anarquia, uma verdadeira guerra ético social, com cada um sendo legislador de si mesmo. Cada um usando a lei, as normativas, e a legalidade conforme o seu entendimento, a sua necessidade, e a seu benefício.
O que falta na sociedade é a boa informação, princípios éticos tanto das instituições quanto do cidadão que precisa exercer o seu direito de cidadão e respeitando o direito do outro. Isto é viver em sociedade.

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